sábado, 20 de abril de 2013

Eu Te Amo



A vida é mesmo louca. Eu nunca acreditei no “amor de uma vida”, sempre acreditei em vários amores em uma só vida. Acho que porque nunca soube o que era ter pais casados, pois meus pais se separaram quando eu tinha dois anos. Quando eu tive meu primeiro namorado, eu passei a acreditar... brevemente. Porque depois de poucos meses o namoro se tornou algo depressivo que corroía a minha alma e que ao mesmo tempo, por uma certa teimosia burra, eu tinha medo de abandonar, e com isso abandonar o que pela primeira vez eu tinha acreditado: no amor de uma vida.
Em meio àquele namoro conturbado, eu conheci um outro homem, que logo se tornou meu amigo. E logo se apaixonou por mim e me conquistou sem esforço algum, pois ele era a pessoa que eu sempre quis amar. E, infelizmente, também era a pessoa que escutava eu reclamar do meu namorado e ao mesmo tempo pedir para que ele arranjasse outra, pois eu não podia amá-lo, mesmo já amando.
Depois de alguns meses de teimosia burra e estúpida, eu terminei com o meu namorado e comecei a namorar meu amigo, que me amava.
Daqui a alguns dias completamos seis meses de namoro e eu posso dizer que estão sendo os melhores meses da minha vida. E que é uma vitória para mim estar seis meses em um namoro sem brigas, pois no outro no primeiro mês já houve uma, que lembro até hoje.
Há seis meses eu estaria caminhando pela universidade e se olhasse um casal feliz como nós eu pensaria, pessimista: eles estão apenas no começo, não sabem o que os espera.
Agora parece tudo diferente. Seis meses é muito pouco, mas eles já me fizeram acreditar que existe o amor da minha vida. A ponto de minha mãe me perguntar se ele me ama para sempre. Sim, “para sempre”, ela perguntou. E eu disse sim. É cedo ainda para fazer essa afirmação¿ Se eu visse qualquer outro casal eu diria que sim, mas o que nós temos me faz afirmar quantas vezes forem necessárias. E se minha mãe pergunta, acho que transparecemos isso.
Essa certeza é tão forte a ponto também de eu querer falar isso para todo mundo. Eu, que, com minha teimosia, odiaria falar algo que estivesse errado ou incerto, que depois alguém fosse me falar “eu avisei”. Não, ninguém me fala avisos (ao contrário do meu antigo namoro, que todos falavam para eu terminar). Porque ninguém pode enxergar problemas na perfeição.
Porque é isso o que o amor é: perfeito. Obra e presente de Deus.
E agora eu acredito: no amor da minha vida. A ponto também de falar pra minha mãe, em meio à uma reclamação dela, que ela não encontrou o amor da vida dela. Que talvez já tenha visto, mas não enxergado. Mas que ele realmente existe. Ou existiu, se já morreu (eu e minha imaginação cruel e dramática).
E agora eu acredito nisso, que cada vida, cada ser humano, tem o seu amor. Seu único, seu eterno. Seu.
Te amo, Dan!

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