Quem sou eu

 Eu nasci dia 06 de julho de 1991 em São Paulo e me mudei para Florianópolis em 2004. Aprendi a ler e a escrever brincando com umas letrinhas de madeira que a minha mãe me deu e a partir de então não parei mais. Eu gostava de ler gibis da turma da Mônica e criava algumas historinhas próprias também. Posso dizer que os meus pais, mas principalmente a minha mãe, me ajudaram muito em gostar de ler. Meu pai uma época foi dono de uma banca de jornais e foi principalmente nessa época que eu li os gibis. A minha mãe, todos os dias antes de eu e o meu irmão mais velho Gabriel irmos dormir, contava os Contos de Grimm. Eu adorava. Principalmente da história da Chapeuzinho Vermelho. Eu também adorava assistir aos desenhos Disney.

Mesmo adorando a história da Chapeuzinho Vermelho e da Pocahontas, essas histórias não mudaram significamente a minha vida. Eu posso dizer que o livro que mudou a minha vida pela primeira vez foi Harry Potter. Ele foi o primeiro livro relativamente grande que eu li. Por isso eu digo que foi ele que me ensinou a gostar de ler e mais, depois de lê-lo fiquei inspirada em escrever um livro. Eu tinha 9 anos quando comecei a escrever o meu primeiro livro "oficial". Escrevi um pouco e depois o abandonei. No final de 2008 eu decidi recomeçar a escrevê-lo, mas desisti novamente. Acho que a história é infantil de mais e não sei se um dia o terminarei.

Apesar de não ter terminado, esse livro foi muito importante, pois foi o meu primeiro. E um pouco depois de desistir dele, já em 2009, eu comecei a escrever outro. Este, ainda estou escrevendo e pretendo publicar um dia.

Não posso deixar de falar de outro livro que mudou novamente a minha vida: 1984. É o meu livro preferido. Eu o li no final de 2008 e ainda não encontrei livro melhor.

"O que mais desejei fazer nos últimos anos foi transformar política em arte.(...)Escrevo porque existe uma mentira que pretendo expor,um fato para qual quero chamar a atenção"

Essa é uma frase que o autor do livro, George Orwell escreveu em um ensaio. Era o desejo dele e é o meu. Geoger Orwell pra mim é um ídolo. Eu ficaria muito feliz se fosse 1% do que ele foi.

O mundo tem tantas injustiças que me angustia ver a conformidade das pessoas. Sinto que Orwell também sentia isso. Quando eu vejo alguma injustiça eu sinto a necessidade de escrevê-la, de denunciá-la, de falar para as pessoas fazerem alguma coisa. Se eu não faço nada aquela injustiça não sai da minha cabeça.

Escrever não é fácil. Quanto mais você escreve, mais você sente vontade de escrever. Se eu fico muito tempo sem escrever, fico triste. Sinto saudade de alguma coisa. É angustiante a ao mesmo tempo tranquilizador. Escrever.


Eu não vivo sem escrever.
Escrever é um oxigênio em meio às atribulações do dia-a-dia.
Escreve é respirar.

 Quero ser escritora e cineasta e acredito que posso mudar a conformidade das pessoas com meus livros e filmes. Eu preciso acreditar nisso. É a minha razão de viver. E se alguém disser que é inútil, eu morrerei. E morrerei um pouquinho a cada vez que alguém falar algo assim. Por dentro.
Essa sou eu.