quinta-feira, 17 de março de 2011

Diário do Escritor I (Algo que me lembrou o Admirável Mundo Novo)



Olá, amiguinhos!
Eu estou adorando a faculdade! Por enquanto eu tive mais aulas de Literatura e Escrita que Cinema, mas não tem problema nenhum, porque todos esses fazem parte do meu coração!
Sim, eu sei que a ideia deste blog é eu colocar uma frase que eu tirei de algum lugar e depois falar sobre ela, mas não vou fazer isso hoje.
O meu professor de Expressão Escrita (que também é professor de Teoria da Literatura) sugeriu para que cada aluno fizesse um Diário do Escritor. O Diário do Escritor seria um caderninho que os alunos levariam sempre consigo e que anotariam algo interessante que observaram durante o seu dia.
De certa forma, eu já tenho um Diário do Escritor, um caderninho que eu levo sempre comigo e que quando tenho alguma ideia para livro/conto/crônica/filme/ou o que mais vier à minha cabeça, eu anoto nele.
É claro que eu não escrevia nele todos os dias (mesmo sendo criativa, não tenho ideias a toda hora). Só que o meu professor falou pra a gente escrever no Diário do Escritor todos os dias! E eu não vou usar o meu caderninho companheiro para ser Diário de Escritor, porque não quero lotá-lo de coisas (ele é especial).
Portanto decidi que enquanto eu não compro outro caderninho para ser o Diário do Escritor, eu vou usar o blog para isto. E além disso eu ainda garanto postagens todos os dias!
Então lá vai, essa anotação vale pela observação de ontem:

Eu estava voltando à pé da UFSC, indo para o Shopping Iguatemi me encontrar com a minha mãe, quando vi a Escola de Polícia Militar. Eu já havia passado por ela muitas vezes, mas nunca tinha reparado nas pessoas de lá dentro.
Eu vi vários rapazes enfileirados e quietos, todos com cabelo raspado, camisas para dentro da calça e posturas retíssimas. Na hora eu me lembrei do Admirável Mundo Novo, e eles seriam as classes baixas, aquelas que usavam roupas iguais (não lembro o nome das classes baixas). Não julgo quem escolhe pela carreira militar, mas sinceramente não entendo o porquê de escolher. Aqueles rapazes não pareciam que tinham personalidade, pareciam que estavam sendo moldados para aceitar o Capitalismo, ou sei lá mais o que. Nada como poder fazer tatuagem e piercing (eu não pretendo fazer, mas fico feliz por não ter ninguém me proibindo disso) ou pintar o cabelo (sim, isso eu faço).
E viva a originalidade!

Um comentário:

  1. Você deveria ter entendido que Admirável Mundo Novo é justamente uma crítica ao comunismo e todo tipo de esquerda.

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