quarta-feira, 1 de abril de 2009

Tecnologia-parte II-Homem máquina

Olá amiguinhos!
Nesses dias, li um artigo de uma revista, e achei interessante lhes mostrar trechos que mais me chamaram atenção.
Aqui vão trechos do artigo “O CORPO expandido” da revista FILOSOFIA número 28:
“A figura de Prometeu, por exemplo, que capturou o fogo dos deuses, tornou-se o mito fundador da tecnologia e localiza-se no início da trajetória de conquista da humanidade.”

“o homem produz o fogo que, por sua vez, passa a produzir o homem ao lhe dar condições mais convenientes da existência.”

“As técnicas são imaginadas, fabricadas e reinterpretadas durante seu uso, mas, de igual modo, o uso intensivo das técnicas modifica o homem, passando a construí-lo como tal.”

“Corremos o risco de embarcarmos em uma tecnologia totalitária, com a ciência evoluindo na busca de desempenhos-limite, em detrimento da descoberta de verdades que produzam sentido para a vida.Em um conhecido experimento imaginário, pega-se um ser humano e substitui-se um de seus neurônios por um chip e assim sucessivamente.Ao final, chega-se a um ser humano com um cérebro completamente composto de chips.”

“em que momento se deveria parar de substituir neurônios por chips para se aproveitar ao máximo a combinação das pontencialidades desse amálgama orgânico/inorgânico?”
“Médicos norte-americanos implantaram eletrodos no cérebro de um paciente que ficou seis anos em estado de coma, conseguindo que ele retomasse funções básicas, como alimentação e esboço de alguns reflexos.”

“como no caso da bengala do cego, que se torna uma genuína extensão do seu usuário.O uso de artefatos como próteses altera tanto a propriocepção(sensação articular e muscular) como a interocepção(sensação visceral), que são os mapas mais estáveis da estrutura geral do corpo e a base de nossa noção de imagem corporal.”

“O artefato pensou fora de nós.Depois ele passou a pensar em nós, comandado pela linguagem.Atualmente, com a informática e a tecno-ciência, o artefato pensa em nosso lugar.”

“As normas éticas que herdamos do passado são claramente insuficientes-simplesmente não foram feitas à medida dos poderes que atualmente possuímos.Como será a convivência com esse ser humano melhorado?Como não suspeitar que as experinências relativas à industrialização dos seres vivos não levarão ao delírio do super-homem, aquele que merecerá sobreviver, em detrimento desses velhos primatas obsoletos-nós?Essas se tornarão questões cada vez mais relevantes para a humanidade nos tempos vindouros.”

Até amanhã!

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